terça-feira, 22 de maio de 2007

resumo do livro do professor parte 3 *Fernando*

A escravidão existe a milhares de anos, muito antes de os portugueses chegarem ao Brasil. Isso vem desde a Roma antiga, onde os inimigos derrotados eram escravizados.


Os escravos usados pelos portugueses eram os africanos, que podiam ser capturados por portugueses ou mesmo por outros africanos, em troca de armas e munição.


Os portugueses já cresciam acostumados com a escravidão, por isso era normal para eles o tratamento desumano contra os escravos.


Existem vários motivos pelos quais os portugueses escolheram os africanos para seus escravos, e não os índios. Mas o mais forte deles é que os índios estavam em suas terras, e era muito fácil para os índios que não eram capturados, resgatar os que haviam sido. Também havia o fato de que os índios não tinham a menor prática coma agricultura, que era o principal serviço dos escravos.


Com os escravos africanos, o governo conseguia fiscalizar os “lotes" de escravos que chegavam e podia cobrar imposto sobre isso.


Como na época não existiam rodovias, o Rio Cricaré era o caminho por onde se chegava e saía de São Mateus, e por isso o Porto de São Mateus foi tão importante.


Com a produção e demanda de farinha aumentando cada vez mais, os produtores começaram então a comprar mais terras, e consequentemente mais escravos. Tudo isso aumentou muito as riquezas da Vila de São Mateus.


Esse desenvolvimento de São Mateus fazia com que muitos navios parassem ali, esquentando o comércio local e deixando muitas famílias ricas. Em 1828, São Mateus era a vila mais rica do Espírito Santo. Nesta época, São Mateus tinha laços comerciais fortes com Porto Seguro e com a Bahia. Quando D. Pedro I precisou do apoio de todas as províncias que não eram governadas por portugueses, São Mateus não apoiou, para não ficar contra Porto Seguro e Bahia, que também eram contra.


Tudo se resolveu quando os militares de D. Pedro I descobriram que na verdade os políticos de São Mateus nada tinham contra a Independência do Brasil, e saíram de lá com o apoio a D. Pedro I.


Com a lei imperial proibindo o tráfico de negros da áfrica, o comércio de negros passou a ser interno, de estado para estado.


Se bem indagado, o passado pode nos levar a refletir sobre a contribuição do negro para a construção de nosso país, e também de São Mateus, que é uma das cidades capixabas com mais descendentes de negros. E é por isso que os negros merecem nosso respeito, pois apesar de tudo o que fizeram, até hoje são descriminados e inferiorizados pela sociedade, mas continuam lutando para que um dia consigam ser vistos da forma que merecem: como nossos irmãos e semelhantes.


Como já se sabe, os africanos que eram escravizados eram tratados como simples mercadorias desde o momento em que eram capturados, longe de tudo o que conheciam. Muitos morriam de depressão, era o chamado "banzo".


Muitos escravos não aceitavam suas condições, fugiam para voltar e libertar os companheiros. Os escravos fugidos formavam os quilombos, que eram comunidades onde estavam parcialmente protegidos da escravidão, São Mateus foi um dos lugares do país onde mais existiram quilombos.

Existem muitas estórias de escravos que morreram ajudando seus amigos, ou simplesmente vingando-se de seus senhores.

Existe a estória da princesa Zacimba Gaba, que foi escravisada e morreu lutando pelo seu povo, tentando impedir a entrada de navios negreiros entrassem no Cricaré. Zacimba foi um grande exemplo entre os escravos.

Outro exemplo é o de Constança, que teve um filho queimado pela esposa de seu Senhor, e também ficou muitos dias sendo surrada por um capitão-do-mato chamado Zé Diabo. Constança passou a caçar os capitães-do-mato juntamente com outros negros fugidos, até que houve um confronto entre ela e Zé Diabo, onde somente com uma faca enquanto o capitão tinha uma espingarda, Constança conseguiu matá-lo, mas também levou um tiro e morreu.

sábado, 19 de maio de 2007

resumo do livro do professor parte 3 *Amanda*

Mesmo antes de colonizarem o Brasil, os portugueses já conheciam o que era a escravidão, já que a península Ibérica foi colonizada pelos romanos, que já adotavam o escravismo dos povos conquistados.

Ao chegar ao Brasil, os portugueses já usavam escravos em suas terras. Na África, as tribos viviam em guerras, assim como os índios no Brasil, os portugueses se aproveitavam da situação e distribuíam armas para algumas tribos, que ficavam mais fortes, os prisioneiros de guerra se tornavam escravos dos portugueses. Como os principais escravos portugueses eram da África, acostumou-se com o pensamento de que o negro é o inferior, é o escravo. Aqui no Brasil, o trabalho forçado era o mesmo que ser burro e inferior, para estes só restava continuar fazendo-o.
Apesar de ser o pensamento da época, nem todos aceitavam o escravismo, para começar, os próprios escravos não aceitavam sua posição.

Muitos índios não praticavam a agricultura, ficando muito descontentes com os portugueses por terem que trabalhar forçados em algo que nunca faziam. Também tinha o fato de que os índios só plantavam para se alimentar, mas a agricultura forçada pelos portugueses era para o comércio com a Europa, assim, o índio não conseguia entender porque plantar se não ia usufruir. Os índios do sexo masculino se sentiam humilhados ao terem que trabalhar na lavoura, já que esse trabalho na sociedade indígena era exclusivo das mulheres. O índio muitas das vezes fugia de volta a sua tribo ou então seus familiares organizavam ataques para libertá-lo. Além de tudo isso, o governo português não arrecadava imposto com os escravos índios. Todos esses fatos faziam com que os portugueses preferissem os escravos africanos aos negros aos índios.

Quando São Mateus surgiu, não existiam rodovias ainda, então o rio Cricaré passou a ser o principal meio de chegada e saída para todos que passavam pela região. Com o aumento da produção de farinha, o Porto de São Mateus passou a ser usado mais para a venda desse produto. Toda essa produção fez com que o lucro dos agricultores aumentasse, assim também, a riqueza da região. Devido, principalmente a essa superprodução o porto de São Mateus tornou-se muito importante na história do Espírito Santo e do Brasil, pois esse porto recebia muitos navios, fazendo com que o comércio ficasse superativo, enriquecendo cada vez mais as famílias da vila. Com a superprodução, houve também o aumento do comércio de escravos no porto.

São Mateus e a capitania de Porto Seguro eram próximos, por serem parceiros comerciais. Com a independência do Brasil, a Bahia, por ter muitos portugueses, não apoiou a decisão e junto com ela São Mateus, indo contra o pensamento do resto do Espírito Santo, que apoiava D. Pedro I.

Com a proibição de tráfico de negros da áfrica, começou a haver a compra e venda de escravos do norte para o sul do Brasil, por já possuírem muitos. Assim o porto do rio Cricaré ganhou em dobro, por estar na rota, vendendo escravos. Nos casarões do porto houve tanta crueldade para com os escravos, o que se reflete no racismo ainda existente em nossa sociedade.

A vida dos escravos era dura. Primeiro, quando capturados eram separados para sempre de suas famílias. Muitos morriam de fome, doenças, sede, entre outros motivos nos porões dos navios negreiros. Aqui, eram humilhados, trabalhavam nas plantações, sofriam com as chicotadas. Alguns entravam em depressão profunda e morriam. Outros eram mais fortes e enfrentavam a situação, fugiam e voltavam para libertar os outros e alguns tentavam fazer justiça, matando seu senhor. Muitas eram, então as soluções que os escravos encontravam para lidar com a sua situação. Mas a solução mais comum foi a formação de quilombos, comunidades que os escravos foragidos formavam. São Mateus foi uma das regiões que mais apareceram essas comunidades.

Naquela época, o trabalho escravo era árduo e humilhante. Esses então encontravam várias formas para se vingar dessa submissão obrigada, normalmente usando de nenhuma piedade, saqueando e matando seus senhores e fugindo para os quilombos. Infelizmente, essa era a realidade dos escravos.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

resumo do livro do professor parte 2

Os portugueses ao chegarem ao Brasil foram muito bem recebidos pelos índios, mas tudo mudou após os índios perceberem a verdadeira vontade dos portugueses: tomar as terras para si.

Os portugueses no início da colonização não deram muita importância para o Brasil, pois não conseguiam lucrar aqui e só trazia problemas com os conflitos contra outros países que tentavam invadir o território. Como o objetivo maior era o lucro e não tinham achado metais preciosos, começaram o plantio de cana-de-açúcar para a venda na Europa. Mas apesar de tudo, conseguiram vencer as dificuldades. Afinal, a guerra contra índios holandeses, entre outros e a grande necessidade de lucro era um pensamento da época assim, primordial para os portugueses.

Os índios haviam destruído as vilas de Vitória e Vila Velha. Com uma carta de Vasco Coutinho para o Governador Geral do Brasil, pedindo ajuda, os reforços vieram, mas no caminho pararam para reabastecer e souberam que havia uma aglomeração de índios às margens do Cricaré. Os portugueses foram até lá, e perceberam que os índios usavam boas táticas para se proteger dos portugueses, como suas fortificações.

Começou a grande batalha e foi uma matança entre os dois lados, os portugueses tinham a pólvora, mas os índios tinham a quantidade, os índios tiveram mais vantagem quando a pólvora dos portugueses começou a ficar escassa. Os índios, com grande bravura conseguiram finalmente vencer os portugueses, mas com a morte de Fernão Sá os portugueses ficaram com mais raiva dos nativos, que demonstraram não ser tão ignorantes.

Em 313, ser cristão deixou e ser considerado heresia, assim os cristãos puderam se organizar e formar a Igreja Católica. Anos mais tarde, o cristianismo se espalhou por todo o continente, sendo a única religião européia. Até que Martinho Lutero chegou protestando contra algumas doutrinas da igreja, formando uma nova religião o Luteranismo. O Papa, sem querer perder fiéis, começou uma nova perseguição aos cristãos, foi em meio a essa guerra religiosa que o Brasil foi colonizado.

A religião dos índios foi considerada inferior pelos europeus, os jesuítas vieram com o objetivo de tornar o Brasil um país católico e garantir que Portugal fosse o único a colonizar o Brasil.

No início da colonização portuguesa, também vieram para cá os Jesuítas, que eram encarregados de catequizar os índios.

A idéia de transformar os índios em católicos não estava dando muito certo, por isso os jesuítas passaram a voltar as atenções para as crianças, pois eram muito mais fáceis de ser catequizadas.

Os Jesuítas construíram várias igrejas e casas na floresta, que deram origem a muitas cidades que existem até hoje.

Por muito tempo, os Jesuítas foram os únicos professores no Brasil. Além de ensinar aos índios, eles também ensinavam aos filhos dos portugueses. Com o passar do tempo, os Jesuítas acabaram ficando com muitas terras e muitos índios, o que era ruim para os colonos e para Portugal, por isso em 1759 os Jesuítas foram expulsos de todo Brasil.

O país ficou por muito tempo sem professores, que eram os jesuítas, até que começaram a aparecer os primeiros, nas vilas espalhadas pelo Brasil.

Poucas décadas antes da expulsão dos Jesuítas, espalhou-se a notícia de que haviam pedras e metais preciosos no interior da Capitania do Espírito Santo. O rei de Portugal proibiu que as pessoas fossem às minas pelo Rio Cricaré e Rio Doce, o Espírito Santo foi dividido em dois, o litoral continuou sendo Espírito Santo e o interior virou Minas Gerais.

O governo apoiou a ida de pessoas para São Mateus, para "proteger" Minas, lá se desenvolveu a produção da farinha de mandioca, que logo passou a ser vendida em todo o país e até em alguns países da Europa.

A farinha de mandioca estava tão em alta, que em 1828, quase 60% dos impostos arrecadados no Espírito Santo vieram da farinha de São Mateus.

eletrotécnica no CEFET-ES

Eletrotécnica Integrado
Apresentação

O Curso Técnico em Eletrotécnica integrado ao Ensino Médio propicia uma formação generalista, de cultura geral, sólida e consistente. O profissional poderá atuar em diferentes postos de trabalho na indústria nas áreas de manutenção, projeto e execução tanto elétrica quanto eletrônica. Poderá trabalhar em empresas de geração e fornecimento de energia elétrica. A área de serviços que cresce a cada dia abriu um campo de grandes oportunidades para o Técnico em Eletrotécnica que pode tanto se empregar quanto empreender o seu próprio negócio.
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Área de atuação profissionalA atuação do Técnico de Eletrotécnica pode ocorrer em empresas públicas e privadas, em atividades do setor produtivo, dentre as quais podemos citar: indústrias de extração mineral, metalúrgicas, energia, papel e papelão, alimentares, químicas, utilidade pública, materiais plásticos, têxtil, construção civil, mecânica, vestuário, calçados, minerais não metálicos, transporte, editorial, gráficas e diversas empresas de consultaria e assessoria técnica.O curso oportunizará a qualificação de mão-de-obra possibilitando a jovens e adultos condições de empregabilidade, em um mercado cada vez mais competitivo.
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Eletrotécnica Integrado
Matriz Curricular

O Curso é dividido em 8 semestres letivos e tem carga horária de 3600 horas.


Eletrotécnica Integrado
Professores

Adolfo Cassoli GomesMestre em Engenharia ElétricaDoutorando em Educação
Antônio Luiz de AssisLicenciatura Plena em Eletricidade e Eletrônica
Carlos Cesar DoellingerLicenciatura Plena em Eletricidade e Eletrônica
Celso Alves de CastroLicenciatura Plena em Eletricidade
Eliane P. Machado PedriniMestre em Engenharia Elétrica
Eliseu Antônio MatedeEspecialista em Engenharia Elétrica
Elizeu PandolfiMestre em Engenharia Elétrica
Geraldo Marcelo A. de LimaMestre em Pedagogia ProfissionalDoutorando em Educação
Giovana Biancucci ApolinárioMestre em Pedagogia Profissional
Hans Rolf KulitzDoutor em Engenharia Elétrica
Hudson Luiz CôgoEspecialização em Eletrônica Assistida por ComputadorJoão Checon NetoMestre em Pedagogia Profissional
João Luiz FernandesMestre em Pedagogia Profissional
João Marques SalomãoMestre em Engenharia ElétricaDoutorando em Engenharia Elétrica
Jorge Luiz TrindadeMestre em Pedagogia Profissional
José Eduardo M. XavierMestre em Engenharia Elétrica
José Maurício RodriguesEspecialização em Inovação TecnológicaMestrando em Educação
Luis Eduardo Martins de LimaMestre em Engenharia ElétricaDoutorando em Engenharia Elétrica
Luiz Eugênio L. CostaGraduado em Engenharia Elétrica
Márcio Almeida CóDoutor em Engenharia Elétrica
Mauro Silva PiazzarolloMestre em Engenharia Elétrica
Messias dos S. MachadoMestre em Engenharia Civil
Nilson Santos MarcellosMestre em Engenharia ElétricaDoutorando em Engenharia Elétrica
Paulo Cesar de O. NevesMestre em Pedagogia Profissional
Paulo Henrique F. ZanandréaMestre Em Eng. Elétrica
Paulo Renato AvanciniMestre em Engenharia Elétrica
Ricardo de Oliveira BrioschiMestre em Engenharia Elétrica
Rogério Moraes Pontes VianaMestre em Pedagogia ProfissionalDoutorando em Educação
Samuel Alves de SouzaMestre em Engenharia Elétrica

fonte: http://www.cefetes.br/content.aspx?chn=165

resumo do livro do professor 1.4

Veremos agora, o motivo pelo qual os portugueses, no ano de 1544, escolheram o Vale do Rio Cricaré para viverem.

Após a descoberta da América por Colombo, os europeus voltaram seus interesses para o novo continente.

No início, o Brasil era dividido entre portugueses e espanhóis através do Tratado de Tordesilhas. Como não sabiam ao certo qual era a dimensão do continente, os portugueses chamaram a terra de "Ilha de Santa Cruz", com o tempo foram percebendo como era grande o territórioe mudaram o nome para "Terra de Vera Cruz"e com o tempo passou a se chamar Brasil, devido a uma árvore comum do litoral o pau-brasil.

Na época do descobrimento, as viagens feitas pelos exploradores eram de navios movidos pelo vento em suas velas, as viagens podiam durar meses pelo praticamente desconhecido oceano Atlântico. Essas viagens eram perigosas e todos passavam por dificuldades, a comida e bebida eram escassos e o trabalho era árduo, muitos passavam mal ou até mesmo morriam durante essas expedições.

Em 1502, uam frota de navios portugueses passou pela foz do Rio Cricaré e mediu sua largura e profundidade. Américo Vespúcio ( que dá nome ao nosso continente) estava nessa expedição, que também passou por outros rios.

Cada vez mais a Vila do Espírito Santo era atacada pelos índios, devido a rivalidade com os portugueses. Em 1544, os índios quase dizimaram os portugueses de Vila Velha, destruíram praticamente tudo o que havia por lá, como engenhos de açúcar e plantações. Muitos portugueses saíram daquele lugar, e foram morar na Vila de Campos (atual cidade de Campos/RJ), e outros se mudaram para a ilha de Santo Antônio (Vitória), outros fundaram São Mateus e Conceição da Barra simultaneamente.

São Mateus e Conceição da Barra eram muito distantes de todas as outras colônias, por isso tiveram que viver harmoniosamente, por isso muitas pessoas de uma mesma família estavam presentes nas duas vilas.

Mesmo com todas as dificuldades, os habitantes das duas vilas conseguiram fazer prosperar suas terras e conseguiram fazer com que São Mateus se tornasse a linda cidade que é hoje.

Por aqui, a colonização portuguesa só começou em 23 de maio de 1535, com a chegada de Vasco Coutinho. Chamou o lugar de Capitania do Espírito Santo, hoje Vila Velha. Os índios tentaram resistir, mais foram derrotados pelos canhões.

Os portugueses começaram a construir suas casas e preparam a terra para o cultivo da cana de açúcar. Mais sempre eram atacados pelos índios, que não desistiam de proteger o que era deles por direito, os portugueses começaram a ficar com medo do lugar a partir de então.

Os portugueses acreditavam que os índios eram inferiores, e formavam grupos armados para caçar índios e escraviza-los.

terça-feira, 8 de maio de 2007

resumo do livro dom professor 1.3

Antes de Cristo os romanos conquistaram a península Ibérica, chamando-a de Hispania. Tempos depois com a invasão bárbara e o fim do Império, os romanos de Hispania e os bárbaros se misturaram e todos se tornaram cristãos.

Em 711, quando os bárbaros tinham tomado toda a península e os cristãos permaneciam apenas ao Norte, a Europa estava no período conhecido como Idade Média. Nesse período, a religião e aterra eram motivos constantes de sangrentas guerras.

Os Ibéricos odiavam os árabes,por terem tomaod as terras deles e por serem mulçumanos (acreditavam que os não-cristãos eram pecadores, assim utilizavam da guerra como forma de vencer essa ignorância). Com certo tempo, os cristão começaram a vencer os mulçumanos, primeiramente os expulçaram da região onde hoje é Portugal, e terminaram de expulçá-los, tirando-s da região da Espanha.

Os portugueses ao chegarem ao Brasil, tinham acabado de sair de uma sangrenta guerra, dando-os certa experiência no ramo. Com objetivo de cristianizar os povos "pecadores" utilizaram dessa experiência toda.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

resumo do livro do professor 1.1 e 1.2

De acordo com a maioria dos estudiosos, a vida humana no continente americano começou com a passagem de asiáticos por um estreito entre a Rússia e o Alasca que na época o oceano baixou e a camada de gelo avançou por esse estreito, formando uma espécie de ponte pela qual puderam passar.

Os primeiros americanos, os filhos daqueles exploradores, se espalharam com suas famílias por toda América e cada grupo foi se desenvolvendo, formando culturas diferentes. Na América do Sul surgiram os índios, dos quais existia a nação Jê e a nação Tupi , todas as duas do Brasil.

A guerra fazia parte da vida do índio, damos como exemplo uma guerra entre tupis e botocudos no norte do Espírito Santo, na qual os botocudos foram expulsos da terra e só voltaram para a mesmo dois séculos depois, pois os seus inimigos a haviam deixado. Assim, os índios encararam os portugueses com muita coragem, mas agora haviam algumas diferenças, os portugueses trouxeram poderosas armas e doenças até então desconhecidas pelos índios, que muitas das vezes não conseguiam vencê-las com suas ervas e plantas medicinais.

Os primeiros habitantes ao redor do Rio Cricaré, que passa em são Mateus, eram os índios tupis, mas após uma sangrenta guerra contra os portugueses apareceram os botocudos, que resistiram até o século 20.

Os tupis eram seminômades, principalmente devido ao desenvolvimento do plantio.Na aldeia tupi existiam várias malocas, onde as famílias viviam, e eram construidas em volta de um pátio, no qual ocorriam todas as cerimônias.

Os índios só matavam os animais para a alimentação, nunca por prazer ou ódio, e a sua caça era suficiente para a aldeia toda, sem desperdícios, sempre respeitando a natureza. A religião estava extremamente ligada a natureza, o pajé é o líder religioso, e fazia contato com o mundo dos espíritos. O cacique é o chefe guerreio, o qual todos respeitavam. A mulher era responsável pela casa, a maloca, pelas crianças, pelo cultivo, entre outras coisas.

Os índios repartiam tudo entre eles, não havendo pobreza entre eles. Tudo era a favor de tos, da comunidade.

As crianças eram preparadas para a guerra desde pequenas. Apesar de usarem diversas armas o objetivo da guerra era capturar o inimigo, e não matá-lo. Em muitas tribos, o guerreiro inimigo capturado que demonstrara mais coragem era morto em ritual religioso e sua carne era comida pela tribo, acreditava-se que a coragem passava do morto para quem o comia. Era uma honra para o prisioneiro, morrer dessa forma, pois demonstrava a valentia de seu povo que havia sido considerada até mesmo por seus inimigos.

Historiadores descobriram diversos vestígios da vida tupi em São Mateus, entre elas descobriram que eram ótimos artesãos e que alguns desses vestígios são de quase 5 mil anos atrás, mostrando a existência tupi nas origens das civilizações.

Com o contato com os portugueses, muitos índios tupis morreram, devido à guerras e à doenças. Assim, os índios restantes resolveram sair do norte do Espírito Santo.

Com a saída dos tupis, os seus inimigos, os botocutos voltaram a habitar o território. Os botocudos eram nômades, não tinham o hábito de plantar, se deslocavam em busca de alimento. Contruiam ótimas canoas, devido, principalmente ao fato de alguns não saberem nadar.
A origem do nome "botocudo" é originária dos círculos de madeira que esses índios usavam nas orelhas e nos lábios.

Os botocudos, em especial os que viviam nas redondezas de São Mateus, faziam a guerra de uma forma diferente: se espalhavam pela mata e matavam todos que passassem por seu caminho.Eles não tinham medo dos europeus, mas acontecia o contrário.

Muitas cidades se originaram de novas rotas feitas ao entorno de São Mateus, feitas para não enfrentar os índios diretamente. Um exemplo é a origem de Linhares, que se formou a partir de um destacamento militar e que com o tempo alguns conseguiram sobreviver aos botocudos, seus primeiros colonos.

Os botocudos eram tão temidos, que o imperador decretou que parassem o massacre de índios, mas devido a resistência dos índios do norte do Espírito Santo, o imperador fez exceção a esses.

Conclui-se com o trabalho de historiadores, pesquisadores e cientistas que o investimento em pesquisas arqueológicas é importantíssimo, pois assim mais artefatos podem ser descobertos, revelando mais um pouco da realidade de nossa história.