quarta-feira, 9 de maio de 2007

resumo do livro do professor parte 2

Os portugueses ao chegarem ao Brasil foram muito bem recebidos pelos índios, mas tudo mudou após os índios perceberem a verdadeira vontade dos portugueses: tomar as terras para si.

Os portugueses no início da colonização não deram muita importância para o Brasil, pois não conseguiam lucrar aqui e só trazia problemas com os conflitos contra outros países que tentavam invadir o território. Como o objetivo maior era o lucro e não tinham achado metais preciosos, começaram o plantio de cana-de-açúcar para a venda na Europa. Mas apesar de tudo, conseguiram vencer as dificuldades. Afinal, a guerra contra índios holandeses, entre outros e a grande necessidade de lucro era um pensamento da época assim, primordial para os portugueses.

Os índios haviam destruído as vilas de Vitória e Vila Velha. Com uma carta de Vasco Coutinho para o Governador Geral do Brasil, pedindo ajuda, os reforços vieram, mas no caminho pararam para reabastecer e souberam que havia uma aglomeração de índios às margens do Cricaré. Os portugueses foram até lá, e perceberam que os índios usavam boas táticas para se proteger dos portugueses, como suas fortificações.

Começou a grande batalha e foi uma matança entre os dois lados, os portugueses tinham a pólvora, mas os índios tinham a quantidade, os índios tiveram mais vantagem quando a pólvora dos portugueses começou a ficar escassa. Os índios, com grande bravura conseguiram finalmente vencer os portugueses, mas com a morte de Fernão Sá os portugueses ficaram com mais raiva dos nativos, que demonstraram não ser tão ignorantes.

Em 313, ser cristão deixou e ser considerado heresia, assim os cristãos puderam se organizar e formar a Igreja Católica. Anos mais tarde, o cristianismo se espalhou por todo o continente, sendo a única religião européia. Até que Martinho Lutero chegou protestando contra algumas doutrinas da igreja, formando uma nova religião o Luteranismo. O Papa, sem querer perder fiéis, começou uma nova perseguição aos cristãos, foi em meio a essa guerra religiosa que o Brasil foi colonizado.

A religião dos índios foi considerada inferior pelos europeus, os jesuítas vieram com o objetivo de tornar o Brasil um país católico e garantir que Portugal fosse o único a colonizar o Brasil.

No início da colonização portuguesa, também vieram para cá os Jesuítas, que eram encarregados de catequizar os índios.

A idéia de transformar os índios em católicos não estava dando muito certo, por isso os jesuítas passaram a voltar as atenções para as crianças, pois eram muito mais fáceis de ser catequizadas.

Os Jesuítas construíram várias igrejas e casas na floresta, que deram origem a muitas cidades que existem até hoje.

Por muito tempo, os Jesuítas foram os únicos professores no Brasil. Além de ensinar aos índios, eles também ensinavam aos filhos dos portugueses. Com o passar do tempo, os Jesuítas acabaram ficando com muitas terras e muitos índios, o que era ruim para os colonos e para Portugal, por isso em 1759 os Jesuítas foram expulsos de todo Brasil.

O país ficou por muito tempo sem professores, que eram os jesuítas, até que começaram a aparecer os primeiros, nas vilas espalhadas pelo Brasil.

Poucas décadas antes da expulsão dos Jesuítas, espalhou-se a notícia de que haviam pedras e metais preciosos no interior da Capitania do Espírito Santo. O rei de Portugal proibiu que as pessoas fossem às minas pelo Rio Cricaré e Rio Doce, o Espírito Santo foi dividido em dois, o litoral continuou sendo Espírito Santo e o interior virou Minas Gerais.

O governo apoiou a ida de pessoas para São Mateus, para "proteger" Minas, lá se desenvolveu a produção da farinha de mandioca, que logo passou a ser vendida em todo o país e até em alguns países da Europa.

A farinha de mandioca estava tão em alta, que em 1828, quase 60% dos impostos arrecadados no Espírito Santo vieram da farinha de São Mateus.

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