quarta-feira, 2 de maio de 2007

resumo do livro do professor 1.1 e 1.2

De acordo com a maioria dos estudiosos, a vida humana no continente americano começou com a passagem de asiáticos por um estreito entre a Rússia e o Alasca que na época o oceano baixou e a camada de gelo avançou por esse estreito, formando uma espécie de ponte pela qual puderam passar.

Os primeiros americanos, os filhos daqueles exploradores, se espalharam com suas famílias por toda América e cada grupo foi se desenvolvendo, formando culturas diferentes. Na América do Sul surgiram os índios, dos quais existia a nação Jê e a nação Tupi , todas as duas do Brasil.

A guerra fazia parte da vida do índio, damos como exemplo uma guerra entre tupis e botocudos no norte do Espírito Santo, na qual os botocudos foram expulsos da terra e só voltaram para a mesmo dois séculos depois, pois os seus inimigos a haviam deixado. Assim, os índios encararam os portugueses com muita coragem, mas agora haviam algumas diferenças, os portugueses trouxeram poderosas armas e doenças até então desconhecidas pelos índios, que muitas das vezes não conseguiam vencê-las com suas ervas e plantas medicinais.

Os primeiros habitantes ao redor do Rio Cricaré, que passa em são Mateus, eram os índios tupis, mas após uma sangrenta guerra contra os portugueses apareceram os botocudos, que resistiram até o século 20.

Os tupis eram seminômades, principalmente devido ao desenvolvimento do plantio.Na aldeia tupi existiam várias malocas, onde as famílias viviam, e eram construidas em volta de um pátio, no qual ocorriam todas as cerimônias.

Os índios só matavam os animais para a alimentação, nunca por prazer ou ódio, e a sua caça era suficiente para a aldeia toda, sem desperdícios, sempre respeitando a natureza. A religião estava extremamente ligada a natureza, o pajé é o líder religioso, e fazia contato com o mundo dos espíritos. O cacique é o chefe guerreio, o qual todos respeitavam. A mulher era responsável pela casa, a maloca, pelas crianças, pelo cultivo, entre outras coisas.

Os índios repartiam tudo entre eles, não havendo pobreza entre eles. Tudo era a favor de tos, da comunidade.

As crianças eram preparadas para a guerra desde pequenas. Apesar de usarem diversas armas o objetivo da guerra era capturar o inimigo, e não matá-lo. Em muitas tribos, o guerreiro inimigo capturado que demonstrara mais coragem era morto em ritual religioso e sua carne era comida pela tribo, acreditava-se que a coragem passava do morto para quem o comia. Era uma honra para o prisioneiro, morrer dessa forma, pois demonstrava a valentia de seu povo que havia sido considerada até mesmo por seus inimigos.

Historiadores descobriram diversos vestígios da vida tupi em São Mateus, entre elas descobriram que eram ótimos artesãos e que alguns desses vestígios são de quase 5 mil anos atrás, mostrando a existência tupi nas origens das civilizações.

Com o contato com os portugueses, muitos índios tupis morreram, devido à guerras e à doenças. Assim, os índios restantes resolveram sair do norte do Espírito Santo.

Com a saída dos tupis, os seus inimigos, os botocutos voltaram a habitar o território. Os botocudos eram nômades, não tinham o hábito de plantar, se deslocavam em busca de alimento. Contruiam ótimas canoas, devido, principalmente ao fato de alguns não saberem nadar.
A origem do nome "botocudo" é originária dos círculos de madeira que esses índios usavam nas orelhas e nos lábios.

Os botocudos, em especial os que viviam nas redondezas de São Mateus, faziam a guerra de uma forma diferente: se espalhavam pela mata e matavam todos que passassem por seu caminho.Eles não tinham medo dos europeus, mas acontecia o contrário.

Muitas cidades se originaram de novas rotas feitas ao entorno de São Mateus, feitas para não enfrentar os índios diretamente. Um exemplo é a origem de Linhares, que se formou a partir de um destacamento militar e que com o tempo alguns conseguiram sobreviver aos botocudos, seus primeiros colonos.

Os botocudos eram tão temidos, que o imperador decretou que parassem o massacre de índios, mas devido a resistência dos índios do norte do Espírito Santo, o imperador fez exceção a esses.

Conclui-se com o trabalho de historiadores, pesquisadores e cientistas que o investimento em pesquisas arqueológicas é importantíssimo, pois assim mais artefatos podem ser descobertos, revelando mais um pouco da realidade de nossa história.

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